Rotterdam, o paraíso da arquitetura

Sábado em Roterdã, dia meio nublado, com chuva leve às 9:00h e ao meio dia. A previsão do tempo estava precisamente EXATA. Mas fomos assim mesmo, afinal, uns pingos de chuve nunca mataram ninguém...

                           

Ponte Erasmusbrug, de Santiago Calatrava - Roterdã

Passeio pela cidade com direito à visita na loja da MAC. As vendedoras estrangeiras são uns amores. Nota zero pras vendedoras da MAC brasileiras. Não te atendem direito, são super-esnobes e estão sempre com cara de azedume. A garota foi tão legal, mas tão legal, que me mostrou o catálogo quase todo, com lançamentos e produtos que só vão sair em outubro e novembro. Lógico que eu fiquei à beira de um ataque de nervos!

E pra onde eu olhava, lembrava de uma querida amiga e bandida chamada Weena. Você aqui é famosa, amore mio! Tem rua principal com o seu nome, shoppings, praças e muitas placas... Muitas risadas garantidas, afinal, nunca esperei ver um nome tão incomum fazer tanto sucesso aqui!

 

prédios e placas por todos os lugares... Weena, você faz sucesso aqui!

A viagem "arquitetônica" realmente só começa a ficar interessante quando a gente compra um mapa. Visitamos o centro de Roterdã, vimos a Euromast (uma torre gigantesca com mirante e rapel - somente para loucos), alguns parques, o Instituto de Arquitetura da Holanda (NAI) que é enorme e maravilhoso!!! Tinha promoção de verão, livros com até 80% de desconto!!! O que você faria se encontrasse livros com ótima qualidade de impressão, papel gloss que custavam somente 2,50 dinhEUROS? Ficamos loucos (eu e ni). Ele quase teve um ataque do coração, confesso...

 

Bancos do teatro e a Euromast (se olhar bem dá pra ver 3 loucos fazendo rapel)

A cidade é muito "moderna" (sem levar em conta o sentido arquitetônico ultrapassado ao falar em moderno). Na verdade, seria muito contemporânea! Houve um bombardeio durante a segunda guerra mundial, entre 1940 e 1945, que detonou grande parte da cidade, inclusive seus edificios históricos, igrejas e outros prédios importantes. Depois da guerra aconteceu o processo de reconstrução e remodelagem da cidade, onde prédios antigos embelezam a paisagem ao lado de construções monstruosamente modernas (de novo, sem contar que "moderno" é ultrapassado)!

Museu

Estação Blaak

  A estação Blaak é de maravilhar qualquer cidadão, pois reúne em uma única área a coberta em estrutura metálica para a estação (linda), as famosíssimas casas-cubo (simplesmente FANTÁSTICAS) e outros prédios que misturam o contemporâneo com o antigo, tudo muito característico do lugar... uma "viagem" na arquitetura...

Casas-cubo por fora. Curioso pra saber como é por dentro?

Visitamos a casa-museu, uma das casas-cubo que fica aberta à visitação. Muitas fotos, muitas surpresas e muita, mas muita vontade de morar numa delas...

Como tudo é pequenininho, acho que não tem muitos holandeses tradicionalmente altos morando aqui. Eles são grandes demais para esse espaço. Basicamente, a casa é dividida assim: 

entrada - armário para casacos e uma escada (maluca) para o 1º pavimento;

1° pavimento - sala de estar, jantar e tv, com um pequeno gabinete, wcb° social, copa e cozinha;

2º pavimento - escritório, estantes, wcbº da suíte e quarto do casal,

piso intermediário entre os 2º e 3º andares -- mais uma escada (louca) e um hall minúsculo;

3º pavimento - um "terraço" ou área de convivência, com sofás, cadeiras e armários, bem no topo do cubo.

Casa-cubo por dentro: Sala de estar

Cozinha

Quarto do casal

Espaço de convivência

Quase vendi minha alma ao diabo pra pagar uma dessas e vir morar aqui...